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Modelo de intervenção laical na missão

Modelo de intervenção laical na missão

LMC RCA

  • Uma opção clara e solidária com os mais pobres exige estar com o pobre, conviver com o pobre, sofrer com o pobre, comprometer-se com o pobre, assumir os processos dos pobres, as suas decisões, caminhar no seu próprio caminho, entrando nas suas próprias reivindicações.
  • Um dos objectivos é entrar numa dinâmica de formar a população local e
  • Acompanhá-la        para   que,   ela     mesma,       seja protagonista e soberana do seu próprio caminho.
  • Promover a maturidade e a não-dependência dos povos empobrecidos.
  • Trabalha-se a partir e em comunidade apostólica.
  • A comunidade deve ser o centro da Missão e do nosso estilo missionário.
  • A opção do casamento é uma opção pessoal de cada leigo, mas é importante que este matrimónio seja realizado após um profundo discernimento em que se clarifique a opção de vida aqui e na missão, já que, a partida em missão, deve ser feita por ambos. Acreditamos que é uma riqueza poder dar testemunho de amor a partir do casamento.
  • Num movimento de leigos uma realidade natural são os filhos. A presença de filhos na Missão exige a todos, LMC e MCCJ, um esforço para dar forma e lugar a esta realidade.
  • Por outro lado, posicionarmo-nos a favor de potenciar a participação e responsabilidade da mulher dentro da Igreja; promovendo, na Missão, projetos nos quais a mulher seja protagonista, onde se se dê a palavra à mulher e onde se trabalhe pela dignidade da mulher nas sociedades onde esta é relegada e oprimida.
  • A intervenção do LMC como profissional deve marcar-se claramente pelo cariz evangélico e desenvolver-se com um espírito cristão. Este, não se apresenta como um simples técnico ou cooperante e transmite a necessidade de um desenvolvimento integral da pessoa, ou seja, mostra, na prática, como seguir Jesus influencia todos os aspectos da vida humana.
  • Nos projetos em que participamos temos que estar alerta para não cair no simples assistencialismo. É necessário ter sempre presente a dimensão da denúncia e da luta pela justiça.
  • Por respeito ao povo ao qual somos enviados, há aspectos que devem estar resolvidos e assumidos como o conhecimento da língua, do país, da zona, etc.
  • A inculturação exige muita humildade da parte do missionário, temos, por isso, de nos deixar imbuir deste espírito.
  • Vemos a missão na sua dupla característica: dar e receber. Só aceitando que os pobres nos evangelizem podemos, de facto, viver / “fazer” missão.
  • Um aspeto central do nosso carisma é “salvar África com África”, por isso, vivemos respeitando a cultura e a religião e mostrando a confiança necessária na gente com quem convivemos.
  • Evangelho é lido, assimilado e vivido em comunidade.
  • A melhor maneira de resolver os conflitos comunitários é fazendo uso do diálogo e sempre tendo o discernimento como mediador.
  • Resumindo, somos um movimento cujo carisma é a evangelização, ou seja, partir para lugares onde ainda ninguém foi ou onde nunca ninguém irá anunciar o Evangelho e, aí, fazer opção preferencial pelos mais pobres.
    • Estabelecer, mediante objetivos, a nossa presença, estilo e continuidade.
    • É fundamental que o leigo missionário tenha claro o objectivo da actividade missionária.
    • Deve  ter  um  equilíbrio  psicoafetivo,  uma  fé  madura  e  uma  boa  formação profissional e missionária comboniana.
    • Procurar sítios onde haja lugar para todos os membros da comunidade e ter visão de futuro nos projetos.
    • Analisar a nossa presença e propor linhas gerais de relação com a comunidade apostólica.

Atividade 2

Vejamos mais alguns vídeos:

   

Responde, agora, às seguintes perguntas:

  • Que aspetos da vida destes leigos se assemelha ao que Comboni pretendia no seu Plano missionário?
  • Destes testemunhos, o que se constata ser o mais específico da vida laical?
  • Acreditas que é importante o contributo laical ao mundo missionário da actualidade?

 

Trabalho a desenvolver na reunião de grupo

Despois deste trabalho pessoal, é chegado o momento de partilhar com a nossa comunidade o lido, reflectido e trabalhado. Para isso, faremos diversos momentos em concordância com o realizado neste tema. Procura um clima de confiança e oração para fazer isto.

Num primeiro momento, dividiremos uma folha ou cartolina em quatro partes. Cada um poderá levantar-se e escrever e depois partilharemos. É aconselhável que uma pessoa faça de animadora da sessão. Na parte superior esquerda assinalaremos os aspectos que, segundo a nossa opinião e experiência de vida, sejam os mais relevantes do plano de Comboni. Na parte inferior direita, escreveremos a maneira de vivê-lo e a especificidade que os combonianos religiosos mostram, tanto nos vídeos que vimos como na nossa experiencia de partilhar a missão com eles. No lado superior direito, colocaremos o  mais significativo do documento LMC (espanhol) de metodologia missionária e na parte inferior esquerda, aqueles aspetos que queiramos destacar do estilo de missão que vemos nos vídeos onde aparecem leigos e nos testemunhos laicais que vos sugerimos ou na vossa própria experiência de missão.

Não se pretende encher a cartolina, mas eleger e saber, posteriormente, argumentar sobre as nossas opções:

  • Porque são tão importantes estes aspectos que destacamos?
  • Que especificidade nos trazem?
  • Porque me identifico com eles?

Num segundo momento, convidamos-vos a pegar noutra cartolina e colocar:

  • Que aspetos podeis destacar, como LMC, na vossa vida actual, e na vossa maneira de vos comprometerdes com o que vos envolve?
  • Que aspetos desta metodologia e que método tentais seguir no vosso dia a dia e com a vossa
  • presença lá onde vos encontrais?
  • Como podemos nos ajudar uns aos outros a sermos fiéis à nossa vocação e atuar segundo o carisma comboniano do qual queremos viver?

 

Para aprofundar 

Por último, deixamos-vos os documentos principais em que está baseado este tema para que o possais aprofundar: